Total de visualizações de página

terça-feira, 16 de junho de 2009

minhas playboys


Tasso Jereissati - Janeiro de 1998




Quando ainda era governo (mas sem conseguir transpor o velho chico para ajudar seus amigos criadores de camarão), o Senador Tasso Jereissati foi entrevistado por Playboy e falou sobre...
Lula. Tudo bem, falou de outras coisas também.

. Sobre Lula: "no período mais ocnturbado do governo Collor pensávamos numa alternativa para o país. E imaginávamos que a grande saída seria uma aliança entre PSDB e PT. Diria que Lula foi praticamente viabilizado como candidato a presidente da República dentro dessa coligação". Tanta coisa pode se falar dessa frase. Podemos dizer, por exemplo, que a velha direita não temia o Lula desde sempre, provavelmente sabendo que ele não era muito diferente dela, a diferença estava apenas na origem. Uma aliança PT/PSDB? Os dois lados da mesma moeda de um mesmo lado? Seria engraçado para a militância.

. Mais Lula: "nós tinhamos medo de que o PT exigisse de Lula coisas que poderiam inviabilizar o governo. Com certeza não são coisas que o Lula pensa, mas que acontecem no partido dele." Vejam só! Em 98, muito antes da carta aos brasileiros, Tasso já fazia uma análise quase que perfeita do PT: um partido com uma enorme militância, mas com Lula e seus comparsas! Mais uma vez, só não vê quem não quer.

. PFL, coronelismo e aliança: "Essa conversa sempre vai desembocar na figura do Senador ACM, aí é preciso considerar um detallhe importantíssimo: ninguém é tão forte no seu Estado sem ter sido excelente administrador." Ai que contradição! O próprio Tasso bate no peito para dizer que expulsou a oligarquia que governou seu estado por tanto tempo. Então eles também eram cheios de boa vontade? Ou só meus aliados são assim?

. Collor de volta? "Pode ser que volte em Alagoas. O estado passa por uma confusão tão grande que qualquer aliança assim, populista, pode ter vez. No plano nacional, foi um pesadelo tão grande que acho que a história há de guardá-lo e tornar a repetição impossível". Ai como morre pela boca!

2 comentários:

Anderson Santos disse...

hehehehe.

Olha que essa entrevista foi em 1998.

Débora Accioly disse...

Não tinha lido este!

Nada de novo, de novo!