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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

22º CONSINASEFE e a assessoria sindical


Vivi um momento único no único na minha vida na última semana. O motivo, foi a realização do 22º CONSINASEFE aqui em Maceió. Explicando resumidamente, é o Congresso do Sinasefe (entidade representativa dos técnicos e professores do ensino federal técnico, tecnológico e outras instituições como agrotécnicas), espaço onde são deliberados os posocionamentos políticos da entidade e além de alterar o estatuto.
A organização do congresso, com paletras e Gt's, não é
muito diferente dos fóruns do movimento estudantil. Mas, existe uma diferença fundamental: a idade dos participantes. É muito bom ver companheiros com mais de 20 anos só de luta sindical, classista, uma aula de que essa conversa que com idade você vai amolecendo só serve para os pelegos.
Politicamente o congresso também foi muito bom. José Maria (membro do PSTU e Coordenador da CONLUTAS) palestrou sobre a atual conjuntura e as reformas neoliberais de Lula. Espaço de discussão muito rico, onde percebi, de acordo com as falas, os grupo existentes dentro do Sinasefe. São três, como definou um camarada, poderiamos nomeá-los como: um conlutista, um governista e um oportunista.
Mas não tô aqui para fazer uma avaliação do Consinasefe, e sim das possibilidades de se fazer assessoria sindical, dentro de uma perspectica classista. Em meio as discussões e deliberações, conheci Roberta, a assessora do SINASEFE. Pegeui altos toques com ela: sobre a conjuntura dentro do SINASEFE, como é fazer assessoria sindical e a perspectiva desse campo, além de macetes, claro!.
Roberta foi muito atenciosa, me respondeu tudo sempre com um sorriso. Disse que é complicado o trabalho no Senasefe "são três grupos e a cada semana eu tenho um chefe diferente, tenho que fazer o boletim com a cara de cada um", explica. Ela diz que agora já está acostumada, e que o mais importante foi a transparência, segundo ela, os diretores falam tudo o que acontece para ela, pois confiam que aquilo não vai vazar.
Sobre as possibilidades no campo, ela foi otimista: "em brasília tá cheio de sindicato querendo jornalista para essa área, ainda mais com experiência." Quando falei o piso salarial aqui em Alagoas, ela se surpreendeu, disse que o piso em brasília é menor (mais ou menos 1.800 R$), mas que ninguém ganha o piso, todo mundo ganha mais que isso.
Também aproveitei o momento para pedir algumas dicas: como trabalhar melhor as ferramentas de informação? o boletim deve ter periodicidade, ou roda de acordo com que as notícias saem? textos devem ser conferidos pela diretoria inteira?
Depois dessas dicas, ela me fez perceber que o trabalho do assessor ainda é limitado, querendo ou não, seu texto tem que ficar com a cara do sindicato, se ele for de luta ótimo, mas se naum for...



Ps: eu sei, eu sei, quer saber quais foram as dicas né? Vou fazer melhor. Roberta me deu uma dica de um site que é como um classificados de jornalistas, isso mesmo, um "procura-se"
olha ai o link:
http://alexandresena.jor.br/linkzero/