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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

ME me ME me (não é o refrão do novo sucesso do carnaval baiano)

O que fazer quando um amigo te manda uma dessas brincaeiras de orkut (tipo, mate o cara com uma arma de CS!)? E pior, via blog! O jeito é entrar na brincadeira e aproveitar para divulgar uns blogs bem interessantes!

Regras:

1. Linkar a pessoa que te indicou: (http://www.todeboa.comze.com/);
2. Escrever as regras do meME - yes!;
3. Contar seis coisas aleatórias sobre você: furei a orelha; o futebol é o maior amor da minha vida; odeio corrigir os textos; sou de esquerda; acredito na revolução proletária; brinco de fazer tcc
4. Indicar seis pessoas e link ar no fim do post: terra interessados (http://terrainteressados.blogspot.com/ mais abaixo); salomão miranda (http://salomaomiranda.blogspot.com/); mangue wireless (http://manguewireless.blogspot.com/); mario junior (http://blogdomariojunior.blogspot.com/); futnordeste (http://br.oleole.com/blogs/futnordeste); vai, lateral! (http://vailateral.wordpress.com/)
5. Avisar seus “indicados” com comentários em seus blogs - yes!!
6. Deixar eles saberem quando você publicar seu post - si!!


Então é isso.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Filmes, cervejas e cigarros

(putz, agora tem mais gente lendo o blog. Será que devo fazer revisão dos textos? Não!!)

Eu aprendi a gostar do Oscar. Pelo menos é um momento de saber da existência de alguns filmes interessantes. Um dia desses eu tive uma boa conversa sobre cinema com um entendido no assunto. Jornalista, escreve para o caderno de cultura do maior jornal do estado, especilaista em cinema, uma verdadeira fera. Ele não gosta do Oscar (com todo o direito). Lembrou-me que aquele é o momento em que a indústria do cinema festeja, não o cinema em si, falou também que muitos filmes melhores nem são lembrados pelo Oscar, sem falar em filmes feitos com o "selo" para o prêmio e etc.

A conversa foi além. Sobre a Lei Rouanet, ele fez algumas crítcas pertinentes: o absurdo de artistas como Caetano Veloso, Ana Carolina, Maria Bethania e outros serem alguns dos beneficiados com a lei; no cinema, o problema está da distribuição. Muito bem a lei banca parte dos custos da produção, mas não existem salas disponíveis. O ceneastra paga seus empregados, mas seu filme não será visto, a pruduçao cinematrogáfica aumenta (segundo ele, nunca foi tão farta e de tanta qualidade), mas de que adianta se nem eu nem você vamos ver meu caro leitor?

Depois de algumas cervejas (e da dificuldade para abrir as malditas!), falamos de financiamento e de Fátima Toledo. Sobre financiamento, eu lembrei que achava absurdo que se pagasse para filmar tal filme aqui (como O Bem Amado e o novo filme do Selton Melo) enquanto que o cinema local olhava o bonde. Meu companheiro entendedor de cinema concordou em partes comigo. Ele também está curioso para saber qual será a justificativa do governo para negar verbas para a produção audiovisual local, mas acha importante que o governo traga esses filmes para o estado por dois motivos: de alguma maneira teremos profissioanis locais que aprenderão alguma coisa nessas produções e o dinheiro fica no estado (com geração de empregos, hóteis, etc).

O assunto Fátima Toledo foi rápido, antes do copo de cerveja secar, já estávamos falando de outra coisa. Mesmo assim o tema merece nota. Ele falou da entrevista (por email) que fez com ela e de suas respostas curtas. A polêmica sobre seu trabalho com os atores e a repercursão de sua matéria sobre ela. Falei que senti falta da opinião do Selton sobre o tema. Segundo meu amigo cinéfilo, Selton não se colocou sobre o tema. Sobre a matéria, comentei que tive uma idéia parecida, falar sobre a Fátima, mas, depois de ler a dele, desisti.

Quando percebo que as cervejas estavam acabando, fiz logo a última pergunta, aquela mais curiosa: "como alguém que nasceu e cresceu em Arapiraca se tornou alguém tão apaixonado por cinema?". A resposta foi longa. Percebi a emoção no jeito como reitou o cigarro e colocou na boca, seus olhos miravam o infinito, tragou e falou. O amor como ele me contava os fatos desde sua infância, deixando de comprar o lanche do colégio para alugar filmes, passando pelo vídeo quebrado (o danado "vomitava" as fitas no melhor momento do filme) e o cabo de vassoura para recoloar o filme na máquina sem perda de tempo (assim ele assistiu os filmes mais importantes de sua vida).

O garoto era conhecido na locadora (a maior do estado, segundo o prórpio). Chegava lá e já sabiam, o menino queria o mais recente, já que todo o acervo ele já conhecia. Mas gostar de cinema não é algo novo. Muitos adoram filmes, mas nascem e morrem nos blockbusters. Por qual motivo com ele foi diferente? A resposta? Nem ele sabe. Tudo o que lembar é de dois momentos fundamentais: primeiro quando leu a revista SET e depois quando conheceu o cineclube. Depois disso, os cigarros acabaram, as cervejas idem. A conversa perdeu seu combustível. Era o sinal de que deveríamos dormir.