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domingo, 14 de dezembro de 2008

TV

Could Case (arquivo morto)
Já comentei sobre a série neste blog. Ela é uma das minhas companheiras nas madrugadas de domingo. Resumindo, um departamento de policia que cuida de casos antigos não resolvidos. Para quem tem insônia, vale a olhada. Destaque para as trilhas finais dos episódios, sempre com alguma relãção com o tema ou a época do episódio.

Lost (4ª temporada)
Não sei como cinsegui continuar vivendo quando a quarta temporada de Lost terminou. Também, com as reviravoltas na série e seus famosos Flash forwards, era quase impossível pensar em outra coisa. O personagem Ben simplesmente dá um show de estratégia, sem falar na discussão entre fé e razão permanente na série e alguns mistérios finalmente revelados. O último episódio é daqueles que te fazem querer viajar no tempo para descobrir o que teremos na quinta temporada.

Queridos Amigos
Um daqules momento em que a Globo tenta se legitimar. A programação inteira é sofrível, baixo nível escandaloso. Ai eles pegam um horário quase de madrugada e colocam uma mini-série ótima, sobre a ditadura, politizada, mesmo tendo como tema central a amizade. O depoimento da personagem de Denise Fraga é simplesmente de arrepiar. Que pena que nem todos viram, que pena que a Globo (que apoiou o regime) condiciona seus telespectadores o dia todo com bobagens e mentiras e apenas na madrugada relembra algumas verdades que ela teima em silenciar.

CQC (custe o que custar)
Eu conheci o Rafinha, o Danilo e Oscar dos vídeos de stand-up d no youtube. Quando vi a chamada do programa tive certeza de que era algo, pelo menos, divertido. Eu estava errado, era muito mais. O CQC é com certeza o melhor programa jornalístico da Tv brasileira, disparado o melhor programa da Tv Aberta. Uma aula de que jornalismo não se faz com perguntas combinadas, que é possível aliar investigação com bom humor, sem falar no filtro de absurdos da Tv brasileira mostrado em sem Top 5. Infelizmente, dentro do lixo que é a Tv brasileira, em especial a aberta, algumas aberrações ao invés de sumirem depois de sua aparição no programa, pelo contrário, se lucra horrores com isso, como é o caso da menina Maysa. Esperamos que o próprio CQC não se torne uma aberração.

Capitu
Michel Melamed. Ao pronunciar essas palavras, junto com elas vai a esperança de que algo de bom, digo mais, algo de surpreendente, de inovador pode ser feito na Tv brasileira. Junte Melamed a Luiz Fernando Carvalho e pronto, a combinação não poderia ser melhor. Melamed eu já conhecia do programa recorte cultural da rede brasil, Carvalho de hoje é dia de Maria. Sendo assim, tive a certeza que nos quesitos beleza e edição a micro-série seria de encher os olhos. Na mosca, mais que na mosca, Capitu é um exemplo do que pode ser feito com boas idéias e boa vontade, trazendo para a Tv a história mais importante da literatura brasileira com uma beleza única, misturando elementos de época e modernos como o trêm ou a tatuagem de Capitu. A trilha sonora também é um primor. Nada tenho a reclamar de Capitu, pena que sirva apenas para legitimar a toda poderosa.


2 comentários:

Salomão Miranda disse...

Ei, lembra que eu falei que tinha um texto sobre o CQC? Aqui está está o endereço: www.jornalismoeoquedervontade.blogspot.com

Abraço!

Anderson Santos disse...

Conheço todos.

A série que passa no SBT assisto de vez em quando. Lost parei de assisitr quando a Globo mudou os dubladores, na terceira temporada. Queridos Amigos assisiti alguns capítulos, mas vi muitad iscussão entre ti e o Rafael.

Só que dois são os meus grandíssimos destaques:
O CQC é impagável, mesmo quando o programa não é lá essas coisas, é bem melhor que qualquer outro. É aquele de tipo de trabalho que mesmo quem critica a grande mídia, como nós, queria ter.

E Capitu (suspiro agora). VocÊ falou do Melamed,mas a Letícia Persiles foi genial. Com aquela menininha mesmo o frágil Bentinho cairia - eu continuo apaixonado. Ainda por cima a maioria das músicas brasileiras eram do Manacá - a trilha foi algo excepcional também né?

Eu não tenho certeza, mas acho que terminou com Cartola.