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domingo, 14 de dezembro de 2008

Filme

Persépolis
Uma obra prima. Baseado na obra homônima de Marjane Satrapi, Persépoilis conta a história de uma menina iraniana em meio a guerra em seu país. O filme é todo em animação (em preto e branco). O filme é marcante por dois motivos: acaba com a falsa impressão de que no Oriente Médio é tudo a mesma coisa. O povo iraniano é o que podemos chamar de decendentes do povo persa, com uma cultura completamente diferente dos Árabes. Agora, o ponto forte do filme é a maneira como a repressão é tratada. Um filme digno de Oscar e que não por acaso deixou Piaf fora da disputa de melhor filme estrangeiro.

Linha de Passe
Desde que Cidade de Deus apareceu, criou-se um modelo de como mostrar a periferia no cinema. Não que o filme tenha errado, pelo contrário, CDD é um marco no cinema, e quem morou o mora na periferia sabe que aquilo ali é periferia. Já Tropa de Elite, outro que segue o modela de periferia criado por CDD erra feio a mão, personagens esteriotipados, falando gírias e só gírias, como se a periferia fosse burra. Na verdade nenhum dos dois filmes mostra a minha periferia. Eu nunca andei com os traficantes, sempre soube quem eram, mas minha mãe me manteve sempre longe deles. Com uma história que traz o futebol como elo que liga uma mãe e seus quatro filhos, linha de passe mostra a minha periferia, sem ser forçada, mostra a violência, mas mostra que ali também existem seres humanos com sentimentos diversos. O motoboy, o evangélico, o garoto que falsifica a identidade para tentar passar na peneira e o moleque que tenta encontrar o pai, e a mãe solteira (interpretada pela "desconhecida" Sandra Corveloni" ganhadora do prêmio de melhor atriz em Cannes), fazem um filme primoroso, pena que o fim não é dos melhores.

Ensaio sobre a Cegeuira
Solidariedade. Essa parece ser a mensagem que Meireles tenta deixar ao utilizar-se da obra de Saramago. Seu filme mostra uma cidade onde todos perdem a visão, menos uma mulher. todos os habitantes infectados são excluídos do convívio social. Na prisão em que vivem, duas escolhas aparecem: ou trabalhos em parceria ou a barbárie tomará conta daquele lugar. A escolha e seus desdobramentos deixam a clara mensagem: precisamos dos outros, mesmo quando pareve que são os outros que precisam de nós.

Cidadão Kane
Filme obrigatório para qualquer ser humano, em especial os estudantes de jornlaismo. O maior de todos os filmes, com Orson Welles dirigindo e estrelando, conta a história de um magnata das comunicações. Para quem está acostumado com a linguagem rápida de nossos dias, pode acabar cansando um pouco, mas no decorrer da história, dúvido que qualquer um pregue o olho, o que Welles conseguiu fazer apenas em tons de cinza me faz pensar como seria este filme com as possibilidades dos dias de hoje. Cheguei a conclusão de que nãoi seria tão magnífico.

Closer
Eu estava em João Pessoa e uma amiga convidou-me para assistir seu filme prediléto, Closer. Eu disse que iria, mas acabei não indo, preferi tomar umas cervejas na orla da praia. Quando reencontrei minha amiga ela disse-me que perdi um grande filme (estranho seria de fosse o contrário, já que era seu filme predileto) e então começou a contar-me o filme inteiro. A estória foi tão bem contada que voltei pra casa louco de vontade de ver o tal filme. Eu assisti, gostei e ponto. É um bom romance, diferente dos tradicionais estadunidenses, com um roteiro interessante. Mas só, apenas consta nesta minha lista pela importância pessoal e nada mais.

2 comentários:

Salomão Miranda disse...

Onde o senhor assistiu a este filmes?

Vou para Garanhuns semana que vem e queria ver algum destes filmes. O senhor tem?

Anderson Santos disse...

Eu não vi nenhum deles!!!

Em relação a cinema aidna sou um fracasso.

Mesmo cidadão Kane nunca vi, justamente porque "era um filme que iríamos ver muito no Mov. Est.". Pois é, nunca vi. Só assisti ao Muito Além quando estava em Aracaju, a dois meses atrás.