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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Minha irmã, o teatro e Augusto Boal

Quantas peças de teatro assisti? Não sei, foram poucas. Minha irmã tem a mente mais "artística" que eu, gosta de teatro, não sei bem o motivo, espero apenas que não seja por causa da fama televisiva. Mas qual o motivo de está falando nisso? Ah! Claro! Me lembrei de um livro que mudou minha visão sobre o ato de interpretar, O Teatro do Oprimido de Augusto Boal. 

O livro não fala apenas da figura do coringa, inventada por ele, ou das linhas teóricas que embasavam o teatro em e seus vários momentos históricos, o teatro do orpimido é mais que a quebra da relação ator espectador, é a idéia de que cultura e militância podem andar juntas, uma resignificando a outra, de maneira plenamente dialética.

Pois é, Augusto Boal morreu este mês, aos 78 anos, 50 deles dedicados ao teatro. Do teatro de Arena até o Centro de Teatro do Orpimidp (CTO), Augusto dedicou sua vida ao combate à cultura não reflexiva.

Auguso Boal mostrou que o teatro é um espaço de disputa de hegemônia, muitos acreditam nisso e fazem parte dos disseminadores do teatro do oprimido. Minha irmã quer fazer teatro...que Augusto Boal esteja com ela e a Malhação bem longe!

 

Um comentário:

Anderson Santos disse...

Proposta "revolucionária", de usar a arte para mostrar os problemas das ditaduras latinas. E mais, com a participação efetiva de pessoas "normais", operários, médicos, donas de casa, estudantes...