Total de visualizações de página

quinta-feira, 2 de abril de 2009

musica: região centro-oeste

A tarefa não é das mais difíceis: conhecer música de cada um dos estados do Brasil. Sim, com a internet, é só digitar "música acre" que alguma coisa vai aparecer. Então, foi mais ou menos assim que comecei minha caçada. Primeiro defini como iniciar: seria por regiões, e, por algum motivo, a primeira foi a região centro-oeste. O "algum motivo" talvez tenha sido a primeira banda, Macaco Bong.

Ouvi falar dos caras em algum lugar, depois ouvi e comentei com um amigo. Ambos adoramos aquele "rock sem palavras". No site Trama Virtual, encontrei isso sobre eles: "Baseado na desconstrução dos arranjos da música popular em seus formatos convencionais e aliada à linguagem das harmonias tradicionais da música brasileira com jazz/fusion/pop e etc, o Macaco Bong sempre busca nunca concretizar rótulos relativos às variedades nas vertentes dos gêneros musicais em suas composições, tudo isso aplicado tanto na estética quanto no conteúdo do rock’n’roll ".

Depois do Macaco Bong, o jeito foi permanecer na região. A segunda banda foi encontrada da maneira mais simples. Digitei Rock Goiás e, depois de uma pesquisa rápida, encontrei a banda Casa Bizantina. Um rock agressivo, boas letras, enfim, deixemos que eles digam: "Preocupada em valorizar os elementos regionais/nacionais, a Casa Bizantina tenta, em suas composições, resgatar a cultura genuinamente brasileira, mesclando-a com componentes musicais universais e bastante atuais. O resultado da virtuosa mistura - que liquidifica influências de Led Zeppelin, Kiss, Police, Red Hot Chili Peppers, Rage ATM, Bob Marley, Luís Melodia, O Rappa, Gilberto Gil, Barão Vermelho e outros - é um estilo original, quase visceral, que acabou ficando conhecido pelo público local como Reggae-Funk-Metal."

No mesmo momento em que descobri o Macaco Bong, veio, no mesmo barco, aquilo de mais interessante que ouvi esse ano. O som vem de Brasília, mas, ela nem é amarela, nem Rock estilo Legião. Móveis Colonias de Acaju é dessas coisas que soam singular, perder tempo tentando definí-lo é besteira, recomendo ouvir. Enqaunto isso, eles sobre eles: "Com nome baseado em evento histórico – um conflito entre índios e portugueses contra os ingleses na Ilha do Bananal – Móveis Coloniais de Acaju é uma banda de estilo singular. Ao que já foi autodenominado, em termos gastronômicos, de 'feijoada búlgara' é possível perceber rock, ska e a influência de ritmos de todo o mundo e da música brasileira."

Para o fim, uma surpresa, vinda diretamente do Mato Grosso do Sul, mais especificamente de Campo Grande, para ser mais específico ainda, do curso de Zootecnia. Explico, ou melhor, eles explicam: "Rodolfo havia sido transferido para a mesma universidade de Maria Cecília, onde cursava o 2º ano de zootecnia e, por coincidência, na mesma sala de aula. Este encontro proporcionou a formação da dupla Maria Cecília & Rodolfo."

Eles tocam aquilo que faz mais sucesso na região: música sertaneja. Fazem parte da nova geração, essa de Victor e Leo, Jorge e Mateus e CIA. Essa galerinha jovem se autointitula sertanejo universitário. Não sei bem a diferença para o outro sertanejo. Talvez algumas letras que lembrem o sertanejo, o caipira. Eu acredito em jogada para abocanhar o público mais jovem mesmo. O som com muita viola, acordeon, e letras de amor romântico levaram a dupla aos quase cem mil acessos no site de busca de letars vagalume, isso só no mês de março.

6 comentários:

Anderson Santos disse...

Macaco Bong já conhecia antes de vc - lembra q te falei sobre música sem letra e títulos "diferentes"? Mas o rock é do bom!!!

Móveis Coloniais já ouvi falar. Seria da linha 'los hermanos' de ser, junto com Mombojó e outras bandas.

Deixa o link do Casa Bizantina para eu ouvir como é.

Quanto oa sertanejo, o que mais me surpreende é que não foi em Goiás.

Salomão Miranda disse...

Continue com sua busca pelo que há neste nosso país, que, a despeito do que a mídia derrama todos os dias, não é só São Paulo e Rio de Janeiro.

Quanto ao sertanejo universitário, fiquei me perguntando: "É feito por universitários ou para universitários"?

No final das contas, o que interessa é que o público de duplas como Victor e Léo não se restringe à universidade. Na verdade, a universidade é um público a mais desse estilo, que, para minha revolta, se espalha de maneira alastradora nacionalmente, engolindo manifestações eruditas e populares de todos os Estados brasileiros.

Roberta AR disse...

Olá, achei você na minha última semana de Sinasefe (veja que mundinho). Estou saindo do sindicato, porque arrumei outro emprego numa assessoria da Câmara. E se não bastasse isso, vou num show do Macaco Bong hoje, aqui em Brasília. Acredita em coincidência?
Acabo de acrescentar você na minha lista de blogs.
bj.

Bruno Felix disse...

Eita, tem uma banda massa de metal, daqui de Alagoas mesmo. Tá não afim de ouvir? Hehehe... Broher, tô querendo falar contigo. Botar o papo em dia jogando um videogamezinho, que talz?

PS: depois de "anos", atualizei meu blog totalmente! Vale a pena dar uma olhada! xD

Anônimo disse...

que legal essa música ou poesia eu gostei muto

Anônimo disse...

aff
to tentando fazer um trabalho escolar para entragara amanhã e encontrei essa porcaria
da pra colokar algo mais interessante nesssse site caramba
vou vir em cs fazer o trabalho5:00 da tarde d og e se eo naum encontrar nds d interessante nesse site vou vou ter qe ter uj bm papo com o google d ter colokado um site taum orrivel asiim
mtoo obrigado
estou mto inssatisfeita