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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Deixem meu vício em paz!

Eu tinha um texto sobre vícios conscientes prontinho, mas, como quase tudo na minha vida bagunçada, eu o perdi. Mesmo assim a reflexão cabe, principalmente agora que o governador de São Paulo assinou um projeto de lei que proibe o fume em ambientes coletivos.

Antes de comentar a notícia digo que sim, sou um fumante. Quando vi a notícia, logo me lembrei de uma matéira da Carta Capital sobre o reflexo, nos pares de Paris, de uma lei que restringia os espaços para fumantes. A matéria contava um caso engraçado: os bares que disponibilizaram espaços para fumantes perderam freguesia para os que mantiveram os espaços livres para os fumantes.

Eu não tenho nada contra a lei, tenho sim em relação a diferença de tratamento entre o consumo de tabaco e o de álcool. Enquanto não se pode mais fazer propaganda de cigarro, as mulheres nuas continuam povoando o horário nobre da TV e as melhores páginas de jornais e revistas. O Ferrez é muito bom ao falar sobre isso. Não lembro muito bem as palavras, mas ele diz, basicamente que enquanto se proíbe a venda de certas drogas, para tentar manter os "playba" na linha, "nóis" da periferia contuamos vendo os cara chegar bebado em casa e bater na mulher.

Todo um arsenal de comidas industrializadas estão ai, causando diversas doenças, principalmente do coração e o que acontece? Horas! A Sadia e a Perdigão tornam-se um super monopólio fazendo corar os defensores da livre concorrência e do mercado.

Não venham me dizer que é em nome da saúde pública! Se quer proibir quilo prejudica a saúde, bora fechar as empresas de alimentos, acabar com o deserto verde de soja, colocar tudo na mão do pequeno agricultor (pra começar). Meu cigarro faz mal? O que você anda comendo também!

2 comentários:

Anderson Santos disse...

A diferença é que o que como prejudica a mim mesmo e a mais ninguém, enquanto que o cigarro prejudica, através da fumaça, outras pessoas.

Anônimo disse...

Pois é.. pode fumar a vontade - com ou sem propaganda - contanto que sua fumaça não esteja próxima de mim, que não fumo...