Eu sabia que meus três fieis leitores não me desapontariam. Eu já converei sobre o assunto e sabia que as argumentações seriam muito boas. Mas, deixando o "baba-ovismo" de lado, bora ao texto e ao tema.
Inicio dizendo que sou contra a obrigatoriedade do diploma, mas esse é um debate que precisa ser feito com calma por dois motivos:
1. Não usar o mesmo discurso dos donos da mídia, afinal, eles também defendem a não-obrigatoriedade e saber se diferenciar é importante.
2. Como conversar sobre isso com o estudante, em especial o novato, cheio de esperança com o curso.
Existe um lugar comum nos comentários: antes do diploma, é necessário debater a qualidade do ensino. Eu digo mais, devemos debater a quem serve esse ensino? Mas, esse não é o ponto que quero debater.
O mais sério nesse textinho, com fala de ministro e tudo, é a possibilidade de praticamente transformar o curso de jornalismo num curso técnico, reduzir o curso a aprender técnicas, retirando todo o conteúdo, digamos, humanístico (eu preferiria que o conteúdo fosse crítico mesmo).
Isso é mais uma tentativa de separar o Jornalismo da Comunicação Social, fato sério, que precisa ser encarado como tal por aquele que, antes de jornalistas, são comunicadores sociais.
Um comentário:
Pois é, homero. Aoinvés de discutirmos a qualidade no ensino superior, os caras só discutem diminuir a criticidade (?) do profissional.
Postar um comentário