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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Nova central sindical e unidade na esquerda, um debate pertinente

A sátira com o nome do blog não é piada.

Acabo de saber que o congresso realizado em Santos, que seria um passo a diante na construção de uma unidade real entre os setores da esquerda combativa, acabou dividido, com a Intersindical se retirando por conta do "hegemonismo" do PSTU que teria sua gota d'água na intransigência na escolha do nome da tal central: Conlutas-Intersindical Central Sindical Popular.

Obviamente que qualquer militante de mesa de bar, minimamente consciente do que acontece nesses espaços, sabe que os motivos vão além disso. Não caberá a este espaço refletir sobre os reais ou falsos motivos, não, apenas ressaltar a dificuldade da esquerda brasileira do séc. XXI tem em garantir o mínimo de unidade.

Antes ainda do congresso, um setor, composto maloritariamente pelo PCB já havia declarada que não participaria do congresso, já que a nova central abriria mão de um caráter orerário, sendo uma central que agrega movimentos popuares também.


No campo eleitoral a mesma ladainha. Primeiro a incoerência do PSol em deixar de lado pstu e pcb, aliados na luta pela esquerda, para um chamar Marina Silva a unidade. Depois, a desconsideração do pstu com o pcb, fazendo um lançamento público da pré-campanha de Zé Maria, sem ao menos informar ao PCB e por último o desgaste do PSol durante sua disputa interna, onde até o site foi tirado do ar por membros do partido.


A unidade parece impossível, pena para os lutadores soildários ao campo que constroe as lutas, pela para os trabalhadores brasileiros, pena ....



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Agora é oficial, o blog ficará fora do por algum tempo. Os trabalhos devem retornar em julho ou agosto.

Inté lá!

2 comentários:

Anderson Santos disse...

PSTU, PSTU, PSTU,... Pelo jeito as coisas por lá andam bem complicadas. Falando em coisas complicadas, Homero, o Alexandre Fleming sairá candidato a deputado federal pelo PSol.

Inté e espero que tenha sucesso nos trabalhos!

Lara Tapety Pontes Cavalcanti disse...

É isso aí! Se depender da "unidade na luta", só bárbárie e nada de socialismo...
Enquanto a "esquerda revolucionária/vanguarda" se dissolve em meio as "picuinhas" e enooooormes divergências teóricas, a ex-(suposta)esquerda - espontaneísta e praticista - se UNE à direita conservadora e toma os sindicatos. O lema da CUT vai se cristalizando, tornando-se imortal: "Somos fortes, somos CUT". E o salário ó: O!
Obs: 1. Olha os erros de digitação, camarada! 2. Saudades!
3. Abraço!